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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Escrever, não escrever...

Gabriel García Marquez

«Nunca sei quanto vou poder escrever nem o que vou escrever. Espero que me ocorra alguma coisa e, quando me ocorre uma ideia que ache boa para a escrever, ponho-me a dar-lhe voltas na cabeça e deixo-a ir amadurecendo.

Quando a tenho terminada (e às vezes passam muitos anos, como no caso de Cem Anos de Solidão, que passei dezanove anos a pensar), quando a tenho terminada, repito, então sento-me a escrevê-la e é aí que começa a parte mais difícil e a que mais me aborrece.

Porque o mais delicioso da história é concebê-la, ir arredondando-a, dando-lhe voltas e mais voltas, de maneira que na altura de nos sentarmos a escrevê-la já não nos interessa muito, ou pelo menos a mim não me interessa muito; a ideia que dá voltas. »

Gabriel García Marquez (1927-2014), Eu não venho fazer um discurso

quinta-feira, 13 de março de 2014

Ler e escrever também... na Idade do Computador


     «O historiador Campbell e os seus discípulos, a partir dos anos 70, observaram que a sociedade contemporânea, aos poucos, modificava a tradição da transmissão de informações e cultura pela forma escrita (como se fazia desde a popularização da imprensa, por volta de 1440), para uma comunicação essencialmente auditiva e visual (com a utilização massiva do telefone, da rádio, da televisão e, mais recentemente, da internet). Estava instituída a Aldeia Global»


            Joseph Campbell e Bill Moyers, O Poder do Mito