sábado, 13 de fevereiro de 2021

Passagens de... STABAT MATER (5)

Primeira imagem de Nossa Senhora (1920)
da autoria de José Ferreira Thedim,
santeiro da Trofa, colocada
na Capelinha das Aparições


UM ACONTECIMENTO

1. FÁTIMA, 1917

1.1- Três crianças da serra d'Aire

«O papel de Lúcia era o de intermediária, pois bastava transmitir o essencial do que lhe era comunicado. Não era preciso que Lúcia conjeturasse nada. Não era preciso que pensasse alguma coisa ou que soubesse pensar sobre as coisas de Deus. Devia apenas testemunhar, como uma criança testemunha. Dizer o que escutara tal e qual. As palavras ditas simplesmente, sem frases desnecessárias, excessivas, como os adultos gostavam. O que vira e ouvira devia ser dito a todos aqueles que conhecesse. Sem interpretações de sentido. Tudo dito de modo espontâneo, transparente, sem subterfúgios, como as crianças fazem. Dizer a verdade.

  

Para Jesus e para Maria, Sua Mãe, não era preciso pensar, era preciso ver. Ver e ouvir a mensagem para ensinar a amar aqueles que eram maus, que não amavam, antes odiavam. Tudo se resumia em amarem aqueles que desobedeciam à vontade de Deus. E, para amá-los de verdade não era preciso pensar. Aqueles que amam, não pensam que é preciso amar. Porque se pensassem, não amavam na perfeição. Apenas pensavam que amavam. Porém, não amavam como Jesus queria que fosse o amor.»

 

Teresa Ferrer Passos, Stabat Mater – Contribuição para o Estudo de Maria, Hora de Ler, Leiria, 2020, pp.117-118.

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