Santo António pregando aos peixes Azulejo de faiança policromada do século XVII, Museu da Cidade, Lisboa |
Nós Te suplicamos, Senhora nossa,
insigne Mãe de Deus,
elevada sobre o coro dos anjos,
que enchas de graça celeste o nosso coração,
o faças resplandecer com o ouro da sabedoria,
o fortaleças com a tua força,
o adornes com as pedras preciosas das virtudes.
Ó bendita Oliveira,
derrama sobre nós o óleo da tua misericórdia,
para que cubra a multidão dos nossos pecados,
e assim sejamos elevados à altura da glória celeste
e possamos gozar a bem-aventurança dos santos,
com o auxilio de Jesus Cristo, teu Filho,
que Te exaltou sobre os coros dos anjos
e Te coroou com o diadema do Reino,
sentando-Te no trono da luz eterna:
a Ele, honra e glória pelos séculos eternos.
Santo António de Lisboa (1195-1231)
Santo António ressuscita a menina morta |
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Santo António
«Tudo quanto pedirdes com fé, na oração, recebê-lo-eis»
Mt 21,22
«Se vós estiverdes em Mim e as Minhas Palavras estiverem em vós,
pedireis tudo o que quiserdes e ser-vos-á concedido»
Jo, 15, 7
Batizado com o nome de Fernando de Bulhões, tomaria, já em Itália, o nome de António. Formado na escola dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, em Coimbra, ambicionava ser missionário. Viajando para a Mauritânia para evangelizar essas terras, regressava a Portugal por ter caído doente, quando o barco, devido a uma tempestade, o levou para Itália, onde acabou por se curar. Contudo, não regressaria a Portugal. Tendo morrido em Pádua, em 1231, com apenas 39 anos, foi canonizado pelo Papa Gregório IX, apenas um ano depois.
Entre os seus milagres em vida, estão a ressurreição de uma menina e a cura de uma amputação. As suas pregações eram ricas de dotes oratórios; o seu amor aos pobres e a todos aqueles que via serem vítimas de injustiça, tornaram-no um franciscano de carisma idêntico ao de S. Francisco de Assis que conheceu pessoalmente.
Com o espírito de Francisco se identificava no sentido pleno da fraternidade e da grande devoção à Virgem Maria. Pela iconografia conhecida de Santo António, o Menino Jesus, símbolo magnífico da ternura, da simplicidade e da humildade da criança, está sempre entre as suas mãos e sob o seu olhar doce e delicado. A esta iconografia não deverá ter sido estranha a sua visão seráfica do Menino Jesus.
Lisboa, 13 de Junho de 2017 (786º aniversário da morte de Santo António em Pádua)
Entre os seus milagres em vida, estão a ressurreição de uma menina e a cura de uma amputação. As suas pregações eram ricas de dotes oratórios; o seu amor aos pobres e a todos aqueles que via serem vítimas de injustiça, tornaram-no um franciscano de carisma idêntico ao de S. Francisco de Assis que conheceu pessoalmente.
Com o espírito de Francisco se identificava no sentido pleno da fraternidade e da grande devoção à Virgem Maria. Pela iconografia conhecida de Santo António, o Menino Jesus, símbolo magnífico da ternura, da simplicidade e da humildade da criança, está sempre entre as suas mãos e sob o seu olhar doce e delicado. A esta iconografia não deverá ter sido estranha a sua visão seráfica do Menino Jesus.
Lisboa, 13 de Junho de 2017 (786º aniversário da morte de Santo António em Pádua)
Teresa Ferrer Passos
Santo António e a visão do Menino Jesus |
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