a saltar da terra virgem. E um perfume forte
inebria um Corpo. O do Deus vivo.
Um Corpo que renasceu, depois de morrer.
Viveu na sabedoria, envolto em voz.
Junto dos corpos pôs fim ao sofrimento.
Junto das almas iluminou os pensamentos.
Não acenou, soberbo, às multidões.
Não recebeu aplausos nem distinções.
Encheu de sentidos novos cada pessoa.
Cansado, sentiu a fadiga a curvá-lo.
Orando a cada instante, não adormeceu
ante os males de tanta gente.
O Corpus Christi oferecia a clemência
aos que se arrependiam, dava a alegria aos amargurados,
curava as dores dos mais flagelados.
O Corpo de Cristo respirava a contingência
e espargia o Amor do Pai. Sentia a beleza da
Virgem Maria, a Sua Mãe.
E transparecia toda a Palavra do Espírito,
a Sua essência.
Cristo, o Corpo de Deus aí está, a guardar-se ainda,
escondendo-se no Seu Coração sagrado e infinito.
Dia do Corpo de Deus, 15/6/2017
Teresa Ferrer Passos
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