No bordo do mapa e no fim do mundo.
Daqui para a frente é sempre em linha reta
Através do vento gemebundo.
Deixou de haver lugares nesta jornada,
Apenas um relógio a servir de guia.
Entre o ponto de partida e a chegada
O espaço só de uma poesia.
Dar corda ao relógio antes de partir
É pôr a funcionar a estranha ponte
Que iguala os pontos que devia unir:
E assim, só de o olhar, já estou no horizonte…
13/7/2016
F.H.P.
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