domingo, 19 de junho de 2016

No ventre do vulcão


Teu era o sangue
E lágrimas corriam do teu rosto.

A dor era também tua
E então fizeste dela a tua escrava
E deste-lhe a ordem de escavar a lava.

(Por isso ela agora sua
Abrindo a larga galeria
Por onde jorrará a luz do dia.)

14/6/2014

Fernando Henrique de Passos

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