O sofrimento tem a medida de quem o defronta. Se for grande, podemos minimizar a importância de que se reveste para nós. E, quem somos nós para dizermos que estamos com um sofrimento insuportável? Ninguém pode dizer que o sofrimento que está a vivenciar é insuportável. Porque, quando é insuportável, perdemos a consciência. Logo, ninguém deve decidir sobre a antecipação da sua morte executada por outra pessoa. Se o fizer está a responsabilizar essa pessoa pelo seu assassinato, libertando-se da culpa da execução da acção.
Lisboa, 9 de Fevereiro de 2016
Teresa Ferrer Passos
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