MEMÓRIA BREVE DE UM TERRAMOTO
Da Síria para a Turquia, numa noite interminável, entre o sono longuíssimo e o sonho impossível, a realidade e o irreal, entre o sorriso de uma criança e a lágrima fugitiva de uma mãe, de um pai, à espera ainda. Com a sombra fria do terror, o mundo torna-se mais estranho. Perplexos, sem palavras, acabrunhados, a pensar neles estamos. Eis a única presença que nos é permitida oferecer-lhes na hora do colapso da vida, qual desdita, qual dor tamanha, qual solidão imensa!
T.F.P.
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