( convoco, para a Musa minha, o Sol de Justiça )
Do fundo do coração, ao meu Irmão Luís André
«Ab imo pectore», ao António Cândido Franco
Menino que és qual Rei e que és criança,
Profeta, sacerdote e terapeuta,
Irmão do meu irmão e de hermeneuta,
Da meiga multicor, da Maia mansa,
Te enlaço a minha mão quando a Esperança
É cor, é Cristiana e propedeuta,
Em que a Cruz, e o Espírito é maiêuta,
Belém, a nossa bem-aventurança.
Tu transmudas em foice a maura lança,
Tu transformas em nácar necedade.
Eis a marca, eis a barca da bonança,
És a folha do til na imensidade,
E ó Senhora, nova Arca da Aliança,
Maria, Tu és deusa da Saudade.
Que Luz, 16 a 18/ 12/ 2018
Ad Majorem Dei Gloriam
Paulo Jorge Brito e Abreu
Nota do autor:
No segundo verso da quadra segunda, a palavra «cor» é sinónimo de «coração» e não de «coloração», e deve, portanto, ser lida como «cór»………..
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe aqui o seu comentário