Vi-te a caminhar na tempestade,
No dilúvio de luz no cimo da montanha.
Movias-te sem usares velocidade
Atraindo palavras que ligavas
De forma invulgar, de forma estranha,
Moldando uma taça onde guardavas
Os húmidos segredos da claridade,
A oculta aliança da crua realidade
Com o murmurar da fantasia…
…E nesse dia, ao desposar-te,
Desposei a arte e a poesia!
19/2/2017
Fernando Henrique de Passos
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