Logo que João Batista sabia da presença de Jesus nas proximidades, mandava os seus ouvintes ir ter com Ele, Ele é que era o Messias. E avisava que ele, João, nada mais era do que uma voz a «clamar no deserto» para que os que viviam no erro se arrependessem. Depois, seguirem o Messias. Ouvirem e receberem as palavras de Jesus e fazerem-nas suas. E que oportunidade! Ele estava ali tão perto, tão próximo de cada um, ali mesmo.
Porém, a humildade de João levava-o a insistir junto do seu auditório: «Eu batizo em água; mas, no meio de vós, encontra-se (…) Aquele que vem depois de mim; e eu não sou digno de desatar a correia da Sua sandália»(1).
É nessas horas do princípio de Jesus ali, ali tão perto, que João proclama à multidão: «Este é aquele de Quem eu disse: “Depois de mim, virá Alguém que passou à minha frente, porque era antes de mim”»(2).
Depois, João Batista dá o testemunho maior sobre Jesus: «Vi o Espírito Santo descer do Céu como uma pomba e permanecer sobre Ele»(3).
Teresa Ferrer Passos
(1) Jo 1, 26.
(2) Jo 1, 29-30.
(3) Jo 1, 32.
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