domingo, 1 de novembro de 2015

S. João Batista no Dia de Todos-os-Santos


Logo que João Batista sabia da presença de Jesus nas proximidades, mandava os seus ouvintes ir ter com Ele, Ele é que era o Messias. E avisava que ele, João, nada mais era do que uma voz a «clamar no deserto» para que os que viviam no erro se arrependessem. Depois, seguirem o Messias. Ouvirem e receberem as palavras de Jesus e fazerem-nas suas. E que oportunidade! Ele estava ali tão perto, tão próximo de cada um, ali mesmo.

A Sua chegada parecia a João marcar o fim do seu trabalho preparatório, mas Jesus não pensava assim. Se tudo se devia cumprir como o Espírito Santo o revelara a seu pai Zacarias, Jesus tinha em grande apreço pregar ao lado do Seu Mensageiro, do Seu primeiro apóstolo (= enviado). Um, numa aldeia, outro em outra. 

Porém, a humildade de João levava-o a insistir junto do seu auditório: «Eu batizo em água; mas, no meio de vós, encontra-se (…) Aquele que vem depois de mim; e eu não sou digno de desatar a correia da Sua sandália»(1).

É nessas horas do princípio de Jesus ali, ali tão perto, que João proclama à multidão: «Este é aquele de Quem eu disse: “Depois de mim, virá Alguém que passou à minha frente, porque era antes de mim”»(2).

Depois, João Batista dá o testemunho maior sobre Jesus: «Vi o Espírito Santo descer do Céu como uma pomba e permanecer sobre Ele»(3).


                                                               Teresa Ferrer Passos

(1) Jo 1, 26.
(2) Jo 1, 29-30.
(3) Jo 1, 32.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixe aqui o seu comentário