AS MINHAS HORAS
Há horas, como as árvores,
não vergam com o vento.
Vejo-o nos dias em que o temporal
atinge as minhas horas.
Imprevistas.
A crua realidade parece consumir
a minha alma. Os instantes são breves.
Sufocada por momentos, sobrevive mesmo assim.
Permanece em busca do afago divino,
afinal, ali à beira.
13/8/2022
T.F.P.
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