sábado, 13 de agosto de 2022

  AS MINHAS HORAS

 

Há horas, como as árvores,

não vergam com o vento.

Vejo-o nos dias em que o temporal

atinge as minhas horas.

Imprevistas.

A crua realidade parece consumir

a minha alma. Os instantes são breves.

Sufocada por momentos, sobrevive mesmo assim.

Permanece em busca do afago divino,

afinal, ali à beira.


13/8/2022
                                               T.F.P.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixe aqui o seu comentário