António Cândido Franco (1992) |
«Sendo um movimento com características singulares, que se situava no domínio da aventura humana do autoconhecimento, e nunca se entenderá o ponto de partida do seu fundador sem tal compreensão, o surrealismo acabou por dar lugar a um imenso choque estético em variados domínios.
Ao procurar o funcionamento real do espírito, seu único propósito, o surrealismo recorreu à escrita e à imagem através do desenho, da pintura, da fotografia e do cinema que lhe serviram como instrumentos de fixação e de revelação do espírito, objectivo último da sua procura.»
António Cândido Franco, «O Triângulo Mágico - Uma Biografia de Mário Cesariny», Quetzal Editores, 2019, p. 63.
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