METAMORFOSE
No 28º aniversário do dia em que nos conhecemos
Narciso escancara uma janela
Sobre um mar de espelhos em estilhaços
Espelhando a ruína de uma noite
E a súbita vertigem dos espaços.
O fim de um mundo fechado sobre si
Enfim aberto à luz dos outros mundos.
A estéril escuridão a dar a vez
À claridade dos dias mais fecundos.
Mudou Narciso, já tem um novo nome,
Mas quem muda de nome não é um qualquer.
Mudou Narciso ‒ e mais irá mudar ‒
Por obra e graça de uma mulher sem par.
20/7/2021
Fernando Henrique de Passos
Comentário no Facebook:
Uma memória linda, Fernando, a reerguer-se das noites e dos dias, das desventuras e das venturas, dos tropeços e das levezas, em anos a vibrarem o Amor, à maneira do belíssimo "Cântico dos Cânticos" que Deus nos ensinou.
Teresa Ferrer Passos
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