A Natércia Ferrer (1909-1990), o nome da minha saudade maternal, no dia do seu aniversário natalício, um poema de meu marido que não a conheceu, a não ser pelo meu testemunho de tantas horas:
A NATÉRCIA
Amanhã nasceu Jesus,
E também a Mãe Natércia.
Amanhã não é Natal,
Amanhã são dois Natais!
E também a Mãe Natércia.
Amanhã não é Natal,
Amanhã são dois Natais!
Anjos do Céu, que cantais,
Cantai agora a dobrar.
Amanhã não é Natal,
Amanhã são dois Natais!
Cantai agora a dobrar.
Amanhã não é Natal,
Amanhã são dois Natais!
Santa Mãe da minha Esposa,
Que rezas tanto por nós,
Reza amanhã ainda mais.
Amanhã não é Natal,
Amanhã são dois Natais!
Que rezas tanto por nós,
Reza amanhã ainda mais.
Amanhã não é Natal,
Amanhã são dois Natais!
24 de Dezembro
Fernando Henrique de Passos Parte II "Oráculo em torno de mistérios", in «Retábulo», Universitária Editora, Lisboa, 2002, pág.74.
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