«O que é específico da consolação [cum-solatio] é tornar-nos próximos uns dos outros – e de nós próprios: isso é o suficiente, sem a pretensão de nada, simplesmente dando abrigo, com a nossa presença, à passagem das horas, ajudando assim a carregar o peso que ciclicamente faz desmoronar a vida.(...)
Esta coisa que chamamos vida exige-nos a força de não sucumbir, ao crepúsculo, só porque não vemos como poderá, na escuridão mais cerrada, irromper a aurora.»
José Tolentino de Mendonça "A Arte de consolar" «Avvenire», 18/6/2019 (in Pastoral da Cultura)
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