sábado, 25 de maio de 2019

Memória de MURRAY GELL-MANN (1929-2019)


Na morre de MURRAY GELL-MANN
(Nobel da Física em 1969 e Medalha Albert Einstein em 2005)

Aqui deixamos uma passagem da sua notável obra «O QUARK O O JAGUAR» (Gradiva, 1997, p.153):

«As tentativas de Einstein com vista a uma teoria de campo unificada estavam condenadas pela existência de falhas específicas na sua abordagem. Entre outras coisas, ignorou três importantes aspectos do problema: 1. A existência de outros campos além do gravitacional e do electromagnético: 2. A necessidade de discutir não só os campos, que a teoria quântica revela serem compostos por bosões, como o fotão e o gravitão, mas também os fermiões; 3. A necessidade de construir uma teoria unificada no quadro da mecânica quântica.»
Post no Facebook e Linkedin (25/5/2019)

* * *
«Foi bem escolhida esta passagem, Teresa. A imprensa continua a apresentar Einstein como um génio inultrapassável, mas não é assim que ele é visto pela comunidade científica. Einstein foi ficando progressivamente isolado a partir de 1925, com o surgimento da Nova Mecânica Quântica, à qual se opôs frontalmente, apesar desta se tornar rapidamente o paradigma dominante. (É curioso que Einstein tenha tido um papel decisivo na criação da Velha Mecânica Quântica.) Passou 30 ou 40 anos a perseguir pistas falsas e a combater a revolução quântica. Os colegas chamavam-lhe a atenção para o facto de a sua intolerância à novidade se assemelhar à intolerância com que a sua Teoria da Relatividade tinha sido combatida por alguns físicos mais conservadores.»
   
Fernando Henrique de Passos (Coment no Facebook em 26/5/2019)

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