quarta-feira, 29 de maio de 2019

Excessos sobre o cientista Albert Einstein?

«Einstein para ali, Einstein para lá, mas cá estou outra vez porque não há meio de escapar ao seu poder gravitacional. Faz hoje, 29 de Maio de 2019, cem anos exactos (não relativos...) da prova experimental de que a Teoria da Relatividade Geral está correcta. 
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Hoje é fácil de aceitar, mas recordo a minha boca aberta quando, ao fazer pesquisa sobre os anos 30 em Portugal, ter lido nos arquivos do “Diário de Notícias”, em poeirenta página, um artigo escrito pelo Almirante Gago Coutinho em que este comprovava cientificamente que Einstein só dizia “disparates”. Assim mesmo. O nosso navegador do Atlântico Sul, o excelente inventor do novo sextante de orientação aérea, o geógrafo de Angola e São Tomé, dedicou parte da vida a desmentir a Relatividade.»
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Rui Cardoso Martins in "O fio da meada", Antena 1 e Facebook (29/5/2019)


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«Aplaudo a ousadia de Gago Coutinho, embora eu não vá ao ponto de afirmar que Einstein "só disse disparates". Einstein tem descobertas maravilhosas e, em particular, a sua Teoria da Relatividade Restrita é a minha principal fonte de inspiração. A minha heresia (e reconheço que não é nada pequena) "limita-se" a pôr reticências àquela que é considerada a sua obra prima, a Teoria da Relatividade Geral.

Por arrasto, contesto quase tudo o que ele fez a partir daí, ou seja, todas as tentativas de criar a célebre "Teoria do Campo Unificado", e de, com ela, provar o caráter ilusório do indeterminismo e da não-localidade da Física Quântica, propriedades que encaro como perfeitamente reais. Mas aqui já não há nada de herético da minha parte, estando eu em perfeita consonância com uma larguíssima maioria da comunidade científica dos nossos dias.»

Fernando Henrique de Passos (Coment in Facebook, 30/5/2019)

Governados de costas voltadas?

Retrato de Antero de Quental (página 7) da autoria
 de Tagarro, cedido para a edição desta obra
 por Câmara Reys

A indiferença em política

«Um dos piores sintomas da desorganização social, que num povo livre se pode manifestar, é a indiferença da parte dos governados para o que diz respeito aos homens e ás cousas do govêrno, porque, num povo livre, êsses homens e essas cousas são os símbolos da actividade, das energias, da vida social, são os depositários da vontade e da soberania nacional.»
......
«Mas um vento pestilento sopra nesta hora sôbre a face da Europa: lá a reacção tem fôrças porque se apoia no fanatismo do povo e na imbecilidade de governos estultamente conservadores»

in As Prosas de Antero de Quental, Selecção, Prefácio e Notas de Victor de Sá, Edições Futuro, Braga (1942), pp. 55 e 57.

domingo, 26 de maio de 2019

Eleições europeias

Aumentou a abstenção às eleições europeias. O povo está desinteressado dos interesses da União Europeia. Que valor acrescentado lhe trouxe a adesão à moeda dos poderosos? O peso dos impostos mostra claramente o logro em que se caiu...
26/5/2019
 T.F.P.

Os Pobres de Raul Brandão,
Livrarias Aillaud e Bertrand, 1925

sábado, 25 de maio de 2019

Memória de MURRAY GELL-MANN (1929-2019)


Na morre de MURRAY GELL-MANN
(Nobel da Física em 1969 e Medalha Albert Einstein em 2005)

Aqui deixamos uma passagem da sua notável obra «O QUARK O O JAGUAR» (Gradiva, 1997, p.153):

«As tentativas de Einstein com vista a uma teoria de campo unificada estavam condenadas pela existência de falhas específicas na sua abordagem. Entre outras coisas, ignorou três importantes aspectos do problema: 1. A existência de outros campos além do gravitacional e do electromagnético: 2. A necessidade de discutir não só os campos, que a teoria quântica revela serem compostos por bosões, como o fotão e o gravitão, mas também os fermiões; 3. A necessidade de construir uma teoria unificada no quadro da mecânica quântica.»
Post no Facebook e Linkedin (25/5/2019)

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«Foi bem escolhida esta passagem, Teresa. A imprensa continua a apresentar Einstein como um génio inultrapassável, mas não é assim que ele é visto pela comunidade científica. Einstein foi ficando progressivamente isolado a partir de 1925, com o surgimento da Nova Mecânica Quântica, à qual se opôs frontalmente, apesar desta se tornar rapidamente o paradigma dominante. (É curioso que Einstein tenha tido um papel decisivo na criação da Velha Mecânica Quântica.) Passou 30 ou 40 anos a perseguir pistas falsas e a combater a revolução quântica. Os colegas chamavam-lhe a atenção para o facto de a sua intolerância à novidade se assemelhar à intolerância com que a sua Teoria da Relatividade tinha sido combatida por alguns físicos mais conservadores.»
   
Fernando Henrique de Passos (Coment no Facebook em 26/5/2019)

quinta-feira, 23 de maio de 2019

«Crianças exibidas numa passerelle para quem possa querer adotar?» escreve Patrícia Reis (Facebook, 23/5).

O ser humano está a degradar-se a uma velocidade impensável. Todos os dias há notícias que deixam abismada a ética que sustenta os comportamentos mais dignos da identidade humana (os comportamentos que não renegam a expressão mais alta da sua condição).
   
Teresa Ferrer Passos

terça-feira, 21 de maio de 2019

Sem Limite, algumas passagens (2)

«Sem sombra de raízes, crescem os mochos da solidão, os tentilhões da fraternidade, as águias da comunhão. Há uma incipiente orientação para o projeto. Todas as partículas de matéria se pintam de tons dourados. A maravilha do encontro acontece. E cada uma delas gira como se fosse bafejada pelo infinito.»
   
         Teresa Ferrer Passos, Sem Limite, pág.118 (Narrativa ficcional a publicar brevemente pela Hora de Ler)

domingo, 19 de maio de 2019

Relatividade, anti-absolutista?!

«Ao absolutismo das leis de Newton, sucedeu a Relatividade de Einstein que rapidamente se estendeu a todas as áreas do conhecimento e também das artes, agora libertas da rigidez anterior com que se olhava o universo.»
Programa da RR, "Da Capa à Contra-Capa" (18/5/2019)


     "Ao absolutismo das leis de Newton, sucedeu a Relatividade de Einstein". Diz-se na frase introdutória da entrevista a dois cientistas portugueses. Com esta frase parece que as leis de Newton têm um carácter absolutista, enquanto a relatividade de Einstein não têm esse carácter. Ora, hoje, os fanáticos de Einstein são tão absolutistas como os fanáticos de Newton, o foram na sua época. Assim, não se podem pôr as leis de Newton num confronto deste modo radical. Cada um, Newton ou Einstein, têm leis falíveis e são motivo de contestação por parte de Físicos Teóricos em todo o mundo. Além disso, a teoria da Relatividade de Einstein nada tem a ver com o relativismo filosófico, nem com a ideia de que tudo é relativo. Esta ideologia está, hoje, presente nas artes, mas não tem a ver com a Relatividade (Física).
  
Teresa Ferrer Passos (coment na RR e no Facebook em 19/5/2019)

sábado, 18 de maio de 2019

Sem Limite, algumas passagens (1)

Big-Bang

«No mundo estreito de Alfa não se inscrevem as ideias que desafiam, nem as palavras que cortam todos os espaços, nem mesmo as sensações visíveis. É uma personagem sem germinação, porque nada tem a ver com uma insignificante semente de nada. E nem sequer pressupõe que possa inserir-se numa idade embrionária, pré-natal. Não existe na energia criativa. Nenhuma dúvida o habita porque as dúvidas não nascem na sua irrealidade. E não sonha com qualquer espécie de realidade, essa realidade que um dia poderá ser vista à luz de um sol ou de muitos sóis.»

Teresa Ferrer Passos (excerto do livro Sem Limite, a publicar brevemente)

quarta-feira, 15 de maio de 2019

A Palavra

D. José Tolentino de Mendonça

«Uma palavra não é apenas uma palavra: é sedimentação da experiência vital, evocação da memória, ponte entre presente e futuro.

A palavra distingue-nos de todas as outras criaturas, dado que nós somos seres de palavra, através dela conhecemos e fazemo-nos conhecer.»

José Tolentino de Mendonça, «A Farmácia da Alma», 15/5/2019 in S. N. Pastoral da Cultura

domingo, 12 de maio de 2019

A 1ª Aparição de 1917


A 13 de Maio de 1917, a 1ª Aparição de Maria, Mãe de Jesus, por Ele proclamada Mãe da humanidade

«─ Sou do Céu. E trago uma mensagem de Jesus para o mundo ─ murmura a mulher, com as mãos juntas, como se rezasse.
─ É do Céu… e não da terra, como nós… O Céu é branco, com tanta luz, assim, como a senhora? − diz, não tirando os olhos do olhar da mulher.
─ Tudo é luminoso no Céu, Lúcia. Vim aproximá-lo da terra e… para isso, eu vou voltar aqui, a este lugar, durante seis meses, neste mesmo dia, como é vontade de Jesus. Rezai o terço todos os dias para ser alcançada a paz para o mundo. − convida a mulher embebida de luz e sob o olhar atónito das três crianças».

Teresa Ferrer Passos, Vimos mesmo a Senhora do Céu, Leiria, Textiverso, 2018, pp.16-17.

sábado, 11 de maio de 2019

Como vai a política em Portugal...

Primeiro-Ministro António Costa

António Costa, num habilíssimo contra-golpe, conseguiu que o Centro-Direita e a Direita, lhe oferecessem votos favoráveis à sua política europeia (contra a contagem de 9 anos... de serviço aos professores). Isto não o fez perder o apoio da sua "Geringonça" para outras leis em que as duas frentes partidárias CDS e PSD não o apoiam. Assim, alcançou, agora, uma vitória parlamentar com apoio do PSD e do CDS, agora e sempre que ele argumente que se demite pelo interesse superior do país. Como já disse Catarina Martins, terá outras vitórias com o apoio dos seus aliados governativos da esquerda extrema, sob a forma de Geringonça. A Direita está mesmo a ser engolida por um mestre em termos políticos.
    
11/5/2019
   
T.F.P.

«Vazio cheio»


Buraco negro no centro da Galáxia

«Graças a um meritório trabalho de equipa, vimos a primeira fotografia de um buraco negro. (...)

Na origem do cristianismo, no coração da Páscoa, está também um buraco negro. Não é o buraco negro da morte, mas o do sepulcro vazio. Este, mais do que prova, foi sinal e sintoma. Antes de tudo, foi observação: não está aqui. Mas, logo, foi interpelação: onde está então?

Assim se iniciou um caminho desenhado por uma possibilidade impensada: afinal aquele vazio não é vácuo, mas plenitude; não é escuridão, mas fonte de luz; não é mudez, mas silêncio eloquente. Aquele sepulcro, afinal, estava cheio porque se achava vazio.

Era essa ausência que o preenchia e fazia extravasar de sentido. Sob a aparência do seu contrário, nele habitava a incomensurável densidade da vida que atraiu e iluminou todos os que desse túmulo aberto se aproximaram.»

P.e Alexandre Palma «Vazio cheio», jornal Voz da Verdade, 5/5/2019

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Einstein, os erros e o racionalismo

Einstein disse um dia que o maior erro da sua vida tinha sido a inclusão da constante cosmológica nas equações da gravitação. Não concordo. O maior erro da sua vida foi não ter compreendido Mileva. 

Fernando Henrique de Passos post  em 6/5/2019 no Facebook (1ª postagem em 2018)

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O segundo maior erro de Einstein foi o programa de redução da Física à Geometria inaugurado com a Teoria da Relatividade Geral, quando tudo desde a descoberta das geometrias não-euclideanas apontava no sentido oposto de redução da Geometria à Física, e quando a própria Teoria da Relatividade Restrita parecia ser o primeiro passo promissor nesse sentido.

Fernando Henrique de Passos (post em 6/5/2019 no Facebook)
  
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A que leva o espírito crítico, Fernando... Estudar uma teoria científica com espírito crítico, nem sempre leva a coincidir com as opiniões da maioria...

Teresa Ferrer Passos (coment em 7/5/2019 no Facebook)


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Eu que sou tão cheio de dúvidas a respeito de tudo, como tu sabes, torno-me muito assertivo quando entro no espaço público. Esta minha tese sobre o erro que terá constituído a geometrização da Física é uma heresia científica só comparável à heresia religiosa do Padre Armindo Vaz quando diz que Jesus não ressuscitou realmente em carne e que os Apóstolos estavam a ter visões interiores quando julgavam ver aparecer-lhes o Mestre após a Sua morte. No entanto, apesar do calibre da minha heresia científica, e apesar das minhas habituais dúvidas a respeito de tudo, tenho uma fortíssima convicção de estar certo em apontar este erro a Einstein.
  
Fernando Henrique de Passos (post em 8/5/2019 no Facebook)

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O padre carmelita Armindo dos Santos Vaz, um competente teólogo, está muito influenciado por correntes de natureza gnóstica (mesmo católicas), nos nossos dias muito em voga, e que põem em causa tudo o que não lhes parece ter explicação racional. Como se a razão tivesse capacidade para explicar o inexplicável (o milagre é apenas um facto inexplicável que acontece, muitas vezes, sem nos apercebermos, em cada um dos nossos dias)...

Teresa Ferrer Passos (coment no Facebook em 9/5/2019)


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A razão só prospera, só é fértil, só se completa com a emoção. Se assim não for, é como um enorme deserto com o tamanho da sua própria aridez. 

Teresa Ferrer Passos (post in Facebook 10/5/2019


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António Damásio defende o preconceito. O que é um preconceito? É uma opinião que não se baseia no puro raciocínio lógico, por estar contaminada pelas emoções. Mas António Damásio descobriu que se as nossas escolhas forem ditadas exclusivamente pelo raciocínio lógico, então levam a uma conduta desastrosa, pois as emoções desempenham um papel que o raciocínio lógico por si só não consegue desempenhar. Portanto, um preconceito, uma escolha ditada não só pela lógica mas também pela emoção, não é uma coisa condenável.

Fernando Henrique de Passos (coment in Facebook 11/5/2019)

quinta-feira, 9 de maio de 2019

O sentimento religioso

«O sentimento religioso é próprio do homem, faz parte do seu ser moral como, por ex., as orelhas e o nariz fazem parte do seu ser corpóreo. É mesmo o que há de mais alto na alma do homem; é a força que o eleva acima da animalidade e que, em dados momentos, produz as grandes obras de heroísmo e as grandes virtudes. O sentimento religioso é a única força do homem criadora: o sinal de que o homem vive moralmente»

Teixeira de Pascoaes, in Maria Luísa Castro Soares «Nas encruzilhadas do secúlo XX...», Universidade de Trás-os-Montes, Vila Real, 2007, p. 88.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

O mundo é difícil...

«Sá de Miranda largou a corte e foi cultivar a sua quinta minhota. D. Manuel de Portugal foi talvez para Vale Figueira e dedicou-se a escrever ou reescrever as suas obras ao divino. Camões foi para a Índia e, regressado a Portugal, viu-se a caminhar para a miséria, no meio da qual morreu. Frei Agostinho deixou os melhores destinos mundanos aos 20 anos e fez se frade, não sem sofrer uma constante "guerra" (palavras dele) ao longo da vida...»
   
Ruy Ventura, post no Facebook, 8/5/2019


«No tempo de Miranda, Camões ou Agostinho da Cruz, mesmo assim, valia-lhes não haver ainda jornais imbuídos de rivalidades, televisões com as suas imagens atordoantes, nem redes sociais com os seus "habitantes" sempre à espreita de uma oportunidade de entrar em conflito com aquele que expressa uma ideia que não está de acordo com as suas. Se os tempos já eram difíceis, hoje o ambiente social é altamente perverso e quem não recebe afrontas das mais inesperadas direcções?»
   
Teresa Ferrer Passos, Coment no Facebook (8/5/2019)

terça-feira, 7 de maio de 2019

Uma Europa sem estigmas

A ponte de Mostar (Bósnia_Herzegovina).
Unia, desde o século XVI, as comunidades cristã e muçulmana da cidade

«A Europa precisa urgentemente de reencontrar a sua alma, isto é, a fonte dos valores do acolhimento e da integração, que só podem ser alcançados pelo diálogo, pelo conhecimento mútuo e pelo apreço das diversidades, que não devem ser motivo de conflito, mas de enriquecimento mútuo. Precisamos de construtores de pontes e não de muros ou de barreiras com arame farpado!»

Fr. Severino Centomo, "Pontes, não muros" in Mensageiro de Santo António (Maio/2019) [edição online]

segunda-feira, 6 de maio de 2019

"Ide até aos confins do mundo, levai a Boa Nova" disse Cristo

«Tendo levado os apóstolos, apresentaram-nos ao Sinédrio para serem interrogados pelo sumo sacerdote, que lhes disse: 

“Demos ordens expressas a vocês para que não ensinassem neste nome. Todavia, vocês encheram Jerusalém com sua doutrina e nos querem tornar culpados do sangue desse homem”.
Pedro e os outros apóstolos responderam:

“É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens! O Deus dos nossos antepassados ressuscitou Jesus, a quem os senhores mataram, suspendendo-o num madeiro. Deus o exaltou, colocando-o à sua direita como Príncipe e Salvador, para dar a Israel arrependimento e perdão de pecados”».

Atos dos Apóstolos (Act 5, 27-31)

Exortação "Cristo Vive", aos jovens

Na Exortação Apostólica aos jovens (pós-Sínodo) "Cristo Vive", lamento que o Papa Francisco não se tenha referido à ideologia de género e à sexualidade, dois problemas muito importantes com que se confronta a juventude, designadamente do mundo Ocidental. Como disse S. Paulo, "aquele que pratica a imoralidade peca contra o seu próprio corpo" (1 Cor 6, 18), ou "Tudo me é permitido, mas eu de nada me farei escravo" (1 Cor 6, 12).
   
5/5/2019
Teresa Ferrer Passos

quinta-feira, 2 de maio de 2019


AS REGRAS DO JOGO

Eis o que proponho:
Que as regras do jogo
Sejam as do sonho
Sem que o concorrente
O possa afirmar
Tendo que fingir
Que está acordado
Mesmo ao perceber
Que está a sonhar.
   
26/4/2019
Fernando Henrique de Passos


«Com o conhecimento sobrenatural - ou seja, com os olhos da fé, que são os olhos de Cristo que se tornam os nossos - descobrimos que a fábula que nos é contada acerca dela [Maria] e a nosso respeito nos livros sagrados é a realidade mais absoluta, ao passo que aquela que os olhos puramente humanos julgam 'verdade efectiva' não passa de um pesadelo, do qual esperamos um dia despertar.» 

Cardeal Giacomo Biffi, O Enigma da Existência e o Acontecimento Cristão (1ª edição, 2005), Paulus, 2011, p.233.


«Duas verdades diferentes: a verdade aparência do mundo visível e a verdade sagrada, essa sim, a verdade absoluta, ensina o grande teólogo Giacomo Biffi».

Teresa Ferrer Passos (26/4/2019)


«É a interpretação platónica do cristianismo, a única que para mim faz sentido, mas que agora está debaixo do fogo do próprio clero católico, comandado pelo Papa Francisco.»

Fernando Henrique de Passos (27/4/2019)

(Postagens no Facebook)

Ditaduras de esquerda ou de direita


«As chamadas «ditaduras» de “esquerda” ou de “direita” que hodiernamente se encontram nas terras das rotas das descobertas de novos caminhos e de encontro com outros povos, distantes, e que copiam formas políticas de origem europeia, nada mais são do que atualizações pós-coloniais dos mecanismos de parasitação que sempre existiram em tais terras e conjuntos humanos, agora “modernizados” por mímica relativa à cultura dos antigos colonizadores.»

Américo Pereira (27/4/2019) in "Mensageiro de Santo António" (online)