1ª Capelinha das Aparições construída no lugar da azinheira das Aparições de 1917 (Fátima) |
Há padres que pensam a fé, o mistério da relação de Deus com alguns seres humanos, às avessas. Tentam talvez ser mais consentâneos com o materialismo da sociedade pós-verdade, como se lhe chama agora. Chegam a publicar artigos em jornais digitais como o «Observador» (sobre as Bodas de Caná, veja-se artigo do padre G. Portocarrero de Almada). Ou em revistas de ordens religiosas, como os Franciscanos Capuchinhos, dirigindo verdadeiros insultos à Virgem Maria (e Lúcia, Jacinta e Francisco), que se torna opositora e entra em competição com a vontade de Deus. A propósito das Aparições, em Fátima de 1917, considerando-A em oposição à vontade de Jesus, de Deus e à Bíblia! Veja-se a revista «Bíblica» dos Franciscanos Capuchinhos datada de Maio-Junho de 2017 (ano do 1º Centenário das Aparições de Fátima). Lembro algumas expressões como por exemplo: "Fátima não é o evangelho de Jesus"(Lopes Morgado, p.10); "Contra o Filho: nas revelações privadas, os anúncios de Maria opõem-se às palavras de Jesus recolhidas no Evangelho"; "A Bíblia ensina que a ideia de salvar a humanidade é de Deus", enquanto Maria "alerta de que Deus nos quer castigar, quer destruir o mundo, acabar com os pecadores, enquanto ela se esforça por nos salvar" (Ariel Álvarez Valdés [tradução], pág.18 e 19). Muitos mais exemplos poderiam atestar a campanha desenvolvida por eclesiásticos da Igreja Católica contra o fenómeno Fátima, Lourdes, etc. O que escrevem nada esclarece, antes cria grande confusão entre aqueles que acreditaram e acreditam que, por exemplo Lúcia, disse a verdade, que ouviu com todo o concretismo e perceção da Senhora do Céu, nas Aparições e não de uma visão mental, porque a Deus nada é impossível e o Céu sempre optou por falar com os seus filhos prediletos, rosto no rosto, e não abstratamente.
31/1/2019
Teresa Ferrer Passos
«Uma igreja cada vez mais dividida é o que há de menos cristão...»
T.F.P.