quarta-feira, 22 de agosto de 2018

A conversão do pecador


21.VIII.2018 - O Evangelho declara que há mais alegria para o pecador que se converte do que para o justo que cumpriu as suas obrigações, salvando-se. Ou sou eu que estou a ver mal o problema ou eticamente nunca evoluiremos enquanto esta moral se mantiver.Eu pratico uma série de crimes a todos os níveis e sinceramente decido converter-me. Sou perdoado. O outro que sofreu na pele as injustiças , os crimes, tudo na vida fez para ser justo, está ao mesmo nível ?
Que sentido faz tudo isto ?

Carlos Carranca (postagem no Facebook em 21/8/2018)

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- Bom dia Carlos! Carlos Carranca, esse sentido que parece absurdo, na verdade, tem um significado lógico: há mais alegria no Céu por um pecador se converter precisamente porque é muitíssimo difícil um pecador converter-se; o justo é bom sem dificuldade, naturalmente, tem a bondade dentro de si. O pecador, tendo vivido no e do pecado, é quase um impossível agir com bondade, ou seja, alterar a sua conduta. Daí haver mais alegria no Céu pela sua mudança (conversão). Ele mudou radicalmente. O mérito que é reconhecido pelo Céu, foi afastar-se daquilo que ele próprio era e abdicar do que era para seguir a palavra de Jesus Cristo.

Teresa Ferrer Passos (postagem no Facebook em 22/8/2018)

1 comentário:

  1. Se um doente está no hospital entre a vida e a morte, há grande alegria e festejos quando os médicos o conseguem salvar. Mas ninguém se lembrou de festejar a boa saúde das 99 pessoas que o tinham ido visitar. É só este o sentido da afirmação do Evangelho: nada tem a ver com ética, mas sim com sentimento.

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