domingo, 19 de março de 2017

O Rosário da paz

Nossa Senhora do Rosário de Fátima - Filipinas


«O Rosário, ao mesmo tempo que nos leva a fixar os olhos em Cristo, torna-nos também construtores da paz no mundo. Pelas suas características de petição insistente e comunitária, em sintonia com o convite de Cristo para "orar sempre sem desfalecer" (Lc 18, 1), aquele permite-nos esperar que, também hoje, se possa vencer uma "batalha" tão difícil como é a da paz. Longe de constituir uma fuga dos problemas do mundo, o Rosário leva-nos assim a vê-los com olhar responsável e generoso, e alcança-nos a força de olhar para eles com a certeza da ajuda de Deus e o firme propósito de testemunhar em todas as circunstâncias "a caridade, que é o vínculo da perfeição"»

                 João Paulo II, O Rosário da Virgem Maria - Carta Apostólica, 1ª edição, 2002, pág.55.

quarta-feira, 15 de março de 2017

A importância do homem na leitura do judeu "Sirácide" (século II a. C.)



«Deus criou o homem da terra, e a ela o faz voltar novamente.
Determinou-lhe um tempo e um número de dias, e deu-lhe domínio sobre tudo o que há na terra.
Revestiu-os da força conveniente e os fez à própria imagem.
Impôs o seu temor a todo o ser vivo, e o seu domínio sobre os animais e as aves.
Dotou-os de inteligência, língua e olhos, de ouvidos e de um coração para pensar.
Encheu-os de saber e inteligência, e mostrou-lhes o bem e o mal.
Pôs o seu olhar sobre os seus corações, a fim de lhes mostrar a grandeza das suas obras.
Louvarão o nome de Deus Santo, publicando a magnificência das suas obras.
Deu-lhes, além disso, a ciência, e deu-lhes em herança a lei da vida.
Concluiu com eles aliança eterna, e revelou-lhes os seus decretos»
Eclesiástico 17, 1-12

segunda-feira, 13 de março de 2017

O sofrimento, meditações de João Paulo II

Papa João Paulo II em visita a França em 1986


«O sofrimento é em si mesmo experiência do mal; mas Cristo fez dele a base mais sólida do bem definitivo, ou seja, o bem da salvação eterna. Com o seu sofrimento na Cruz, Cristo atingiu as próprias raízes do mal: as raízes do pecado e da morte. Venceu o autor do mal, que é Satanás com a sua permanente rebelião contra o Criador. Ao irmão ou à irmã que sofrem, Cristo "abre" e descobre gradualmente "os horizontes do reino de Deus": horizontes de um mundo convertido ao Criador, de um mundo liberto do pecado, que se vai edificando, alicerçado no poder salvífico do amor.»

                  João Paulo II, Passai um Ano Comigo - Meditações Quotidianas, Editorial Verbo, Lisboa/S.Paulo, 1986, pág.90