segunda-feira, 26 de abril de 2021

UM POEMA de Manuel Neto dos Santos:

 


Um dos cactos da minha varanda, começou a florir
nas folhas/caule.  Um cacto (schlumbergera truncata)
que ostenta flores em vez de espinhos.


Vem! partilhemos o mundo, os retalhos de
países com a negação dos "muros" que tornam
insulares a China, Berlim, Israel, o México e a
Irlanda.
Vem, poesia universal, com as tuas lúcidas
bandeiras e derruba a porta estreita populista.
Vem! partilhemos o mundo que é nossa a
fraternidade das palavras
Aprendamos, dos erros, a conquista de ter (pela
alma) a demanda.

Manuel Neto dos Santos, «Azahar. Tributo a al-Mu'tamid», Wanceulen Editorial, Sevilha, 2020, pág. 157.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixe aqui o seu comentário