quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Um poema de Carlos Carranca:


«HOMO SUM»

«Da vila / guardo o cheiro a tília / à chegada do poeta. / Não sou de cá, / mas amo-lhe as artérias, / o rosto velho, a torre da vigília. / / Homem sou, / pequeno deus, fauno do mundo. / Aqui, obrigado / a um verso mais sonhado, / e mais profundo. / / Homem que não cabe / num verso como a vida / não cabe numa praga, / de fraga em fraga / a aventura. / / A vila, / entre o céu e o rio / hesita. / Mas, o poeta, / humana face da loucura, / lança-se à aventura / e ressuscita.»
 
Carlos Carranca, Ressurreição, 1992, pp.12-13.

Comentário publicado no Facebook: Com o voto de melhor saúde, em breve, aqui lembramos o dia em que conhecemos essa terra idílica por intermédio do amigo Carlos Carranca, na hora da Apresentação do seu «Serenata Nuclear», no ano de 1995, em Mesão Frio. Beijinhos. Abraço do Fernando Henrique de Passos.
17/1/2019
Teresa Ferrer Passos

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