domingo, 7 de maio de 2017

Uma vocação: a sementeira da Verdade

Perino del Vaga (1501-1547)

«Sei que em Nazaré, Mãe cheia de graça
Viveste pobremente, não querendo nada mais
Nem arroubamentos, nem milagres, nem êxtases
Embelezam a tua vida, ó Rainha dos eleitos!...
O número dos pequenos é bem grande na terra
Eles podem sem receio erguer os olhos para ti
É pela via comum, incomparável Mãe
Que te apraz caminhar guiando-os para o Céu.

Esperando o Céu, ó minha Mãe querida,
Quero viver contigo, seguir-te em cada dia
Mãe, ao contemplar-te, afundo-me absorta
Descobrindo no teu coração abismos de amor.
O teu olhar maternal desvanece os meus receios
Ensina-me a chorar, e a regozijar-me,
Em vez de desprezar as alegrias puras e santas
Tu queres partilhá-las, dignas-te abençoá-las.»

      Santa Teresa do Menino Jesus, «Por que te amo, ó Maria!»
(excerto do poema) in Obras Completas, Edições Carmelo, p.825.

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