domingo, 23 de outubro de 2016

Fraternidade única, nunca vista




Um anjo anunciou o meu nascimento a uma jovem de Nazaré que, com o espanto no coração, aceitou a vontade do Alto. A voz vinha do Espírito, vinha daquele que era. Noiva de José, a escolhida para ser minha mãe, aceitou a missão. Na aparência, impossível. Ela a tornaria possível.

As lágrimas confundiam-se com a alegria. A escolha era determinante. Decisiva. Alguns meses depois, ela, que se chamava Maria, seria o ventre materno da encarnação de Deus. À luz do Espírito, Deus e o homem iam unir-se numa fraternidade única, nunca vista.


 Teresa Ferrer Passos, Jesus até ao fundo do coração, Chiado Editora, 2016, pág.6 (a publicar brevemente).

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