quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A ciência do amor





Teresa e Fernando, em 2005, junto a uma casa em ruínas,
em S. Brás de Alportel 
Anda comigo ‒
Vamos de mãos dadas.
Deixaremos o tédio das estradas
E só desejaremos para abrigo
A inocente luz das madrugadas.

Pisaremos a terra e não asfalto,
E a meninice eterna desses dias,
Além de gerar prosas e poesias,
Fará de nós dois sábios ao assalto
Do castelo das velhas teorias.

O mundo será vasto como um sonho
Mas caberá contudo num só verso:
Um verso firme, oposto ao seu reverso,
Um verso que será ‒ assim proponho ‒
A chave da expansão do universo.


19/2/2015 (no 21º aniversário do nosso casamento)

                Fernando Henrique de Passos

1 comentário:

Deixe aqui o seu comentário