terça-feira, 26 de agosto de 2014

Último crepúsculo

Na plataforma giratória,
No centro de todas as incógnitas,
No meio de naves que aterram e descolam
Em escala apressada entre geometrias,
O zumbido azul do escaravelho calmo
Caminhando pata ante pata até ao pôr-do-sol,
Seguindo a certeza rectilínea
Que aponta o horizonte licoroso de lâminas de luz
Onde imerge por uma noite apenas
A promessa do dia de amanhã.


25/8/2014

Fernando Henrique de Passos

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